150 mil habitantes. Era esta a população de Franca, no ano de 1979, quando um grupo de médicos se uniu em torno de uma ideia: implantar na cidade, um novo hospital. “Franca era uma cidade muito menor e, consequentemente, as exigências também. Mas o município crescia a olhos vistos e como a maior casa de saúde na época era a Santa Casa, achávamos que tinha um grande espaço no segmento da sociedade que não estava sendo atendido, principalmente em condições melhores. Queríamos implantar um novo sistema de saúde, por isso decidimos abraçar a ideia de um novo hospital”, lembra o médico e um dos fundadores do São Joaquim Hospital e Maternidade, Joaquim Ribeiro.
A escolha pelo bairro São Joaquim aconteceu por dois fatores: primeiro porque esta região da cidade era desprovida de hospital – naquela época só existiam casas de saúde na área central; e segundo, porque Joaquim Spereta acreditou nesse ideal e fez questão de doar o terreno onde foi erguido o São Joaquim Hospital e Maternidade.
Foi justamente nesse cenário, que a pedra fundamental para construção do São Joaquim foi lançada, em 9 de junho de 1979, pelo ministro do Trabalho na época, Murilo Macedo, e pelo então prefeito de Franca, aurício Sandoval Ribeiro. Apesar de toda movimentação e da grande expectativa em torno ao empreendimento, a construção do hospital não teve ajuda financeira de nenhum órgão público ou privado. “Contamos com a isenção de impostos municipais, concessão do prefeito municipal, e dos recursos amealhados entre sócios. Não foi fácil, representou muito sacrifício às nossas famílias”, lembra Joaquim Ribeiro. E exatamente porque não houve aporte de recursos externos, o tempo da construção foi longo – 11 anos, de 1979 a 1990.
Pronto, o São Joaquim foi inaugurado em 18 de outubro de 1990 e, desde então, foi conduzido pelo caminho da qualidade. “Com a presença do São Joaquim, a assistência médica em Franca teve uma revolução. Todos que chegavam eram atendidos, atendíamos com o maior prazer, com o sentimento de humanismo e isso fez a marca São Joaquim fi car forte e transformar para sempre, o conceito de saúde em Franca”, ressalta Joaquim Ribeiro.
Com convênio próprio, o São Joaquim chegou a ter em pouco tempo, após sua inauguração – em 18 de outubro de 1990 - 25 mil associados.
A cada década passada, a instituição se encontrava em linha com as evoluções tecnológicas e científicas em saúde e, muitas vezes, na vanguarda. E os avanços foram além da prática da medicina: inovações também ocorreram em áreas de apoio e a partir da profi ssionalização total da gestão, criando uma estrutura organizacional condizente com o porte e a relevância do São Joaquim. O perfil atual do Hospital é, seguramente, produto deste histórico, que, somado à reconhecida competência de sua equipe médico-assistencial, dita seu acelerado ritmo de expansão e especialização. O resultado é uma Instituição de renome nacional, que há anos desponta entre as melhores do país - dos mais de 7 mil hospitais do Brasil, penas 153 são acreditados, e desse universo, uma parte menor ainda, 65 possuem a acreditação nível três. No Sistema Unimed apenas 8 hospitais são certifi cados em nível três. No Estado de São Paulo o São Joaquim Hospital e Maternidade é o 3º hospital do Sistema Unimed a receber esta certifi cação de Excelência. “Conseguimos construir um nome forte e para oferecimento de saúde, um novo modelo, com novas condições sustentáveis pelo humanismo”, afirma Joaquim.
O reconhecimento público e institucional e o aprimoramento permanente também fortaleceram o compromisso do São Joaquim Hospital e Maternidade com a sociedade. A instituição tem a responsabilidade social totalmente incorporada à sua cultura corporativa, desenvolvendo uma série de projetos que buscam atender demandas comunitárias com os mesmos padrões de excelência que caracterizam sua atividade principal, proporcionando assistência direta, educação, informação e cultura. Quando tivemos a oportunidade de fazer a fusão com a Unimed, muitos de nossos parceiros fi caram em dúvida, mas o que nos levou a isso foi justamente por entender que o hospital precisava crescer e a maneira de crescer era trazer um grupo forte para o hospital. O grupo dos 15 médicos teve um desprendimento muito grande porque na visão financeira não ganhamos nada. Trabalhamos todos esses anos praticamente de graça, mas construímos o nosso sonho, que era ter um hospital próprio. E hoje, ao olhar a trajetória do São Joaquim, temos muito orgulho do trabalho que vem sendo realizado”, enfatiza Joaquim Ribeiro.
Tudo isso mostra que a Instituição permanece, 25 anos após sua fundação, em total sintonia com as demandas do setor de saúde e com as necessidades da sociedade de Franca e região, construindo, com bases sólidas, o caminho para o futuro.